sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Eletrizante


Minha veia cinéfila não permite passar desapercebida a música que, desde a última quarta-feira, dia 28/07, não para de tocar no meu som: Total Eclipse Of The Heart, interpretada por Bonnie Tyler. Essa pérola dos anos 80 sempre me remete ao filme "Ruas de Fogo", de 1984 (clique para download do filme - eu já testei!), que preencheu muitas de minhas tardes, pois foi reprisado inúmeras vezes na "sessão da tarde".



 


Apesar da lembrança, a música não faz parte da trilha sonora daquele filme e sim de "Vida Bandida", com Bruce Willis e Billy Bob Thornton.







Em "Ruas de Fogo", trama recheada de gangues, o ponto alto, para mim, é a linda cantora e suas apresentações (como a do vídeo abaixo). Músicas eletrizantes capazes de empolgar até a mais descrente criatura. Muita paixão e um mocinho rebelde são outros elementos que fizeram do filme um sucesso na época.






O que achei mais interessante foi a coincidência de ouvir a mesma música de Bonnie Tyler ser interpretada no episódio desta semana de um dos meus seriados favoritos, "Glee" (assita ao clipe da música clicando aqui), programa transmitido pelo canal Fox (site oficial de Glee, canal Fox) toda quarta-feira, às 22:00 (reprise sexta-feira, às 13:00 e às 21:00 e sábado, às 19:00).





O resultado disso tudo? Eu já ouvi a música "Total Eclipse Of The Heart" mais de 100 vezes nessa última semana...bom demais!!!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Siri na lata – a fúria II


Um "siri na lata" é uma pessoa raivosa. Mas por quê a correlação?

Ontem tive o desprazer de entender porque um siri preso numa lata fica enfurecido e debate-se tanto.

No texto sobre a Fúria discorri sobre a importância de controlar seus ímpetos e, ainda, que para isso, é preciso afastar-se do cenário, da fonte causadora da ira.

Um siri posto numa lata é submetido a uma situação desagradável e o fato de não conseguir sair, por estar preso, dilui sua capacidade de controle fazendo com que se debata e enfureça-se cada vez mais.

Ao relacionar uma pessoa enfurecida a um siri na lata o que se quer é dizer que aquele indivíduo está enfurecido porque não foi capaz de sair da situação que lhe trouxe sofrimento.

Ontem, por ironia - afinal acabara de discursar sobre a importância do controle da raiva - fui posta em uma lata, por assim dizer, e comecei a debater-me tanto que a rasguei toda, ou seja, consegui sair da situação, mas deixando tudo destruído.

O lado bom é que somos sempre capazes de aprender com as situações quando sabemos como agir depois da tempestade. Agora já sei como não me deixar aprisionar naquela lata e, no futuro, ao ser posta novamente naquela terrível situação, terei uma saída pré-planejada.

Tenham fé em si mesmos, não desistam diante de uma batalha perdida, afinal, a vida é uma luta onde cada dia é uma nova batalha em busca da felicidade.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A fúria



No filme "Percy Jackson (...)" a Fúria (Fúrias-mitologia) é uma criatura horrenda. Em nossas vidas a fúria não pode ser retratada de outra forma.

A raiva nos enlouquece e rouba de nós a capacidade de raciocinar. Deixar-se levar pelo furor é aguardar pela destruição. A raiva é como um tsunami, aparece inesperadamente e arrasa tudo que encontra pela frente.

Você já foi alvo da raiva de alguém?
Ser alvo da raiva de alguém é no mínimo desconcertante.

A raiva gera conflitos, afasta as pessoas, diminui a auto-estima do raivoso e da vítima. Eu já senti muita raiva e externava-a, o resultado? Odiava conviver comigo mesma, sentia o afastamento e desconfiança das pessoas de quem gosto, percebia a raiva e rebeldia brotar em meus filhos e percebia o afastamento do meu marido de mim.

Mas controlar-se é possível. A raiva é resultado de mágoas, decepções, frustrações e medo. Analise, pergunte-se por que está se sentindo furioso (a), identifique a fonte da raiva e, após identificá-la, escolha agarrar-se à expectativa em questão ou desapegar-se dela.

Não digo que as frustrações cessarão, mas sim que você deve parar de valorizá-las tanto. Quando estudamos nossos dessabores aprendemos com eles, mas quando nos apegamos, alimentamos uma raiva destruidora que vitimará primeiramente a nós mesmos.

Ao controlarmos a raiva através do aprendizado ficamos mais fortes e superamos conflitos e discórdias mais facilmente. Compreendemos melhor a realidade, pois ao passar a cegueira da raiva podemos vislumbrar o cenário claramente.

Em Provérbios 16:32, Salomão escreve: "O homem que controla a raiva é melhor do que o poderoso, e o homem que domina seu espírito é mais poderoso do que um conquistador". Tanto no trabalho quanto em relacionamentos pessoais é mais bem-sucedido aquele que controla seus ímpetos. A pessoa controlada conquista o respeito de todos.

Agora, se você ferir alguém em um ímpeto de raiva, desculpe-se. Lembre-se que a desculpa não pode ser genérica, pois ninguém acredita nelas. Exponha os detalhes da ofensa, mostre à outra pessoa que entende de fato o que fez e como a sua atitude a magoou.

Eu tenho controlado minha raiva, não que tenha deixado de enfurecer-me, mas me afasto do cenário e espero o calor passar ("na falta de lenha o fogo se apaga" - Provérbios). Outro dia estava com meus filhos e uma mulher cruzou minha frente no momento que seria finalmente atendida dizendo ter a preferência no atendimento, porém não tinha. A maneira arrogante da tal mulher e a inércia da atendente despertou em mim uma fúria sem tamanho. Meu desejo foi o de agredir aquela criatura, contudo saí dali imediatamente. Minha atitude foi contra minha natureza, cheguei a ficar frustrada, mas hoje sinto o sabor da vitória e a certeza de ter tomado a melhor decisão.




No filme "A outra face da raiva" uma mulher envenena e afasta a todos, passando a viver uma vida medíocre por acreditar ter sido abandonada pelo marido. Ao final, descobre a verdade e percebe a destruição que assolou a sua vida e de sua família simplesmente porque não foi capaz de controlar-se e analisar a situação.






Saia do meio da tempestade e pare de perder tudo o que tem. Busque ajuda se achar que não consegue sozinho(a).


Fonte de pesquisa:
Livro: Salomão, o homem mais rico que já existiu – autor: Steven K. Scott