É impossível agradar a todos e por isso, sempre, ou quase sempre, satisfazemos aos outros em detrimento de nós mesmos.
Ir contra seus impulsos é subjugar sua personalidade lançando-a ao limbo – um lugar onde, condenada, ficará esquecida até que desapareça por completo.
Quando perdemos a personalidade acabamos substituindo-a por uma outra, moldada externamente por críticas e cobranças. Quando acontece essa substituição a pessoa passa a viver à deriva, pois perde seu porto por não mais reconhecer a si mesmo.
Ser o que esperam de nós dá a impressão de que somos aceitos, de que fazemos parte, mas intimamente continua a sensação de abandono e solidão.
Então, como viver?
Filtre as críticas, pois são úteis para avaliarmos nossos atos em relação às regras sociais, de forma a agregar e não transmutar, ou seja, tolher-se não é a solução. O certo seria adequar o mesmo modo de ser, porém de uma forma mais sutil.
Por exemplo:
Todos acham que é uma pessoa muito espalhafatosa, pois fala muito e muito alto. Fale muito, mas procure ler muito, assim falará sobre assuntos interessantes, ainda que alto.
Aceite-se e ame-se. Boa sorte.
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